segunda-feira, 10 de abril de 2017

DEBATE LITERÁRIO VIRTUAL DA SPVA/RN com a Escritora Clécia Santos - 26/02/2016, das 20 às 11h


Pergunta (Agslene Martins)
Penso que essa história que todo poeta é um fingidor, é meio furada. Embora, os EU's sociais habitem tão bem, nos seres poéticos. Minha pergunta é: com que frequência sua poesia refleti a pessoa Clécia?

Resposta (Clécia Santos)
A minha poesia reflete sim no meu cotidiano. Procuro ser uma pessoa melhor cada dia, como professora e com o trato com as pessoas em minha volta. Escrever me faz muito bem! Parece que limpa e leva para longe os obstáculos.

Pergunta (Rita Cruz)
Gostaria de saber da poetisa Clécia Santos, se ela teve alguma influência de Paula Pimenta, quando resolveu escrever para adolescentes, já que seus livros anteriores são de uma temática bem diversificada. Principalmente Flor de Cactos. E Angel Brisas & Poesias, revela uma outra personalidade da autora. Ambos são bons. Mas, identifico-me com Angel, pelo lirismo e profundidade dos versos que revelam uma quase menina-mulher, cheia de encantamentos. Então Clécia, o que te levou a escrever para adolescentes e até onde Paula Pimenta influenciou você, nesse novo fazer poético?

Resposta (Clécia Santos)
Não tive. Ela escreve romances, contos de princesas. Eu amo escrever poemas! Não me vejo longe deles. Gostaria mesmo de ser mais conhecida entre os adolescentes e lida. Quem sabe um dia?

Pergunta (Roberto Noir)
Clécia, você postou uma vez, aqui no grupo, que sua poesia é para adolescentes e que eles ainda não haviam descoberto seu trabalho. O que há em sua poesia que possui potencial para atrair adolescentes? Por que você faz questão de ter seu trabalho lido por eles?

Resposta (Clécia Santos)
Roberto Noir, trabalho com adolescentes, vejo a grande necessidade de comunicar meus poemas para eles. Vejo que são nossas sementes de aprendizado e nosso futuro está neles. Minha poesia é leve, romântica e creio que os agrada.

Pergunta (Roberto Noir)
Você acredita então que adolescentes gostam de coisas leves e românticas?

Resposta (Clécia Santos)
Poesia é muito subjetiva e depende do momento em que a pessoa se encontra. Pode ser que sim. Mas tem outros que não gostam. Acho muito subjetivos os gostos. Porém eu gostaria que sim.

Pergunta (Marconi Branco)
Gostaria de saber onde aprendeu suas técnicas poéticas, se fez algum curso ou se foi resultado de observação de outros poetas. É que a perfeição com que consegue exprimir os pensamentos e transmitir os sentimentos realmente são uma obra de arte.

Resposta (Clécia Santos)
Marconi eu não fiz cursos para aprender técnicas para escrever poemas. Muitos são de inspirações instantâneas. Mas, aprendo observando meus amigos poetas e amigas poetisas.

Pergunta (João Andrade)
Clécia, você acredita que os poetrix alcançam os adolescentes?

Resposta (Clécia Santos)
João Andrade, acredito que sim. Eles são poéticos, uma diferente forma de expressão poética e é bem perto dessa era Internet. Uma nova exposição de novos valores e descobertas.

Comentário (Sandemberg Oliveira)
Quando a poesia é presa a uma estrutura, o lirismo não flui com suavidade e liberdade. Os poetas parnasianos, preocupados com a forma, com a técnica, com a estrutura, foram criticados, pois a poesia parnasiana não apresentava preocupação com o lirismo, com a emoção. Poesia é liberdade, há quem goste de que sua poesia mostre determinada estrutura, porém sempre se preocupam com uma palavra que se estruture. Clécia tem uma poesia livre, leve, solta.

Resposta (Clécia Santos)
Sandemberg, gosto muito de escrever poemas de diversas formas. Encontro em suas palavras algo que o José de Castro escreve na orelha do livro, Seiva de Palavras. As minhas sutilezas e resoluções.

Pergunta (Roberto Noir)
Percebe-se claramente que na grande maioria dos seus poemas estão presentes o amor e a natureza, inclusive os dois ao mesmo tempo. Além de tais temas, o que mais te inspira, que temas você usa para escrever? Uma vez você postou que a família e amigos te inspiram também, só que isso pareceu vago e não é tão perceptível assim em seus poemas, pelo menos não pra mim. Gostaria que se aprofundasse um pouco mais nessa explicação.

Resposta (Clécia Santos)
Noir, as minhas poesias são feitas de vivências, de um sofrimento calado, de uma poética de pessoas que me rondam, de coisas visíveis e até invisíveis. Muitas delas foram sonhadas e acabadas no computador, nas madrugadas. Outras saem de minhas alucinações de fadas, pirilampos e duendes. (Risos). As de improviso guardo-as carinhosamente.  Nunca serão descartadas.
Perguntas (Paulo Caldas Neto)
Que forma poética mais a atrai?

Resposta (Clécia Santos)
Gosto muito de poemas livres e sonetos. Mas também dos poetrix.  Serão meus futuros acompanhantes.

Pergunta (Paulo Caldas Neto)
Dando uma de Thiago Gonzaga, que outro campo da arte a atrai além da literatura?

Resposta (Clécia Santos)
Fora a literatura e a Biologia, tenha profunda admiração por telas. Mas sei que jamais pintarei nada. (Risos)

Pergunta (Paulo Caldas Neto)
Na sua opinião, o que é preciso para o escritor potiguar romper os muros provincianos?

Resposta (Clécia Santos)
Será preciso um esforço dos editores para abraçar a causa dessa divulgação. Creio nisso!

Pergunta (Ozany Gomes)
Clécia, sempre digo que quando escreve-se um livro e consegue-se publicá-lo, estamos dando vida a um filho literário. Você já conseguiu dar vida a três filhos literários. Você tem apreço maior por um dos três ou todos tiveram o mesmo significado ao serem concebidos?

Resposta (Clécia Santos)
Ozany eu amei essa pergunta! Sim! Concebemos que amor cada um deles. E cada um, tem um propósito diferente, um contexto diferente e um sonho diferente para ser realizado.
Quando fiz Flor de Cactus, quis agradecer ao meu pai, avô e a terra de Caicó.
Quando fiz Angel, brisas & poesias, quis dizer ao mundo, aqui estou! Sou poesia!
Quando fiz Seiva de Palavras, quis dizer agora vou! Sou plena em Natureza e poesia!

Pergunta (Paulo Caldas Neto)
Clécia, algum outro gênero da literatura lhe desperta interesse?

Resposta (Clécia Santos)
O cordel. Nunca fiz, mas tenho muita vontade. Mas só vontade, viu! Deixo isso para os grandes José Acaci, Rosa Régis e Cláudia Borges e Tonha Mota.


Pergunta (Paulo Caldas Neto)
Na infância, quais eram suas leituras favoritas?

Resposta (Clécia Santos)
Agora, você vai rir muito!! Lia num alpendre da casa do vovô, muitos cordeis!

Pergunta (Paulo Caldas Neto)
Quem é Clécia Santos?

Respostas (Clécia Santos)
Sou uma mulher menina! Nunca vou envelhecer, pois a poesia fez um pacto comigo. Ela me leva linda, essência e livre...vamos voar. Somos duas borboletas!

Pergunta (Arlete Santos)
Clecia, quando você escreve, chega a ter uma preocupação em participar de algum concurso literário ou você escreve pensando mais em alimentar seu ego?

Resposta (Clécia Santos)
Arlete! Já participei de concursos de poesias sim. Em 2014, ainda na gestão anterior, ganhei uma menção honrosa, mas ainda não foi publicado pela Fundação José Augusto. Espero um dia que sim. Mas não ligo para isso de concursos.

Pergunta (Ozany Gomes)
Clécia, qual seu sonho nesse momento para sua vida literária e pessoal?

Resposta (Clécia Santos)
Na minha vida literária, vender alguns livros que me restam e publicar outro.
Na minha vida pessoal, me realizar como pessoa, ter boas amizades e ser assim, essa pessoa alegre, de bem com a vida.

Pergunta (Radyr Gonçalves)
Clécia, o que você costumar ler costumeiramente?
Tem algum tipo de literatura que você não se agrada do estilo?

Resposta (Clécia Santos)
Interessante a sua pergunta! Gosto demais de ler livros de meus amigos potiguares.  Mas atualmente estive folheando as Mil e um Noites, que tem quatro enormes volumes, mas estou no primeiro.
Nessa segunda pergunta, digo que gosto de ler livros de poemas. Mas os de contos e novelas também. Destaco A imagem do Cão, de Guilherme Henrique Cavalcante, bem legal! Não gosto de algo de terror.



Pergunta (Ivam Pinheiro)
A sua poesia traz a simplicidade e a magia lírica da natureza. Nas suas influências literárias existem alguns traços do seu lugar de nascimento e sua infância. Em que poemas estes traços aparecem?

Respostas (Clécia Santos)
Diria que traços de infância, no livro Flor de Cactus. Meus eus, no Angel, brisas & poesias. E minhas impressões digitais da natureza, em Seiva de Palavras. Mas meu grito de ser leve é uma constante.

Pergunta (Ivam Pinheiro)
Clécia Santos, como você se define?

Respostas (Clécia Santos)
Acho que anteriormente já respondi o que pergunta. Mas sou aquela poetisa que sonha ser lida. Sou simples no que escrevo e por isso, retrato o cotidiano, mas quero resumir tudo num poetrix.

Pergunta (Ivam Pinheiro)
E quanto a sua poesia, ela expressa sempre seu sentir (ser poeta) ou você, majoritariamente, reporta o sentir de outros seres poetado?

Resposta (Clécia santos)
Acredito que em cada poema meu, tem minha essência, um grande significado para mim. Redescobrir-me, renascer e fazer que o leitor tire as suas conclusões. Há sempre algo de incompleto em alguns poemas. E assim, deixo vocês fazerem o final.

Pergunta (Ivam Pinheiro)
Para finalizar, como você ver o atual cenário literário potiguar, em especial a cena poética do RN?

Resposta (Clécia Santos)
Foi também feita essa pergunta por João Andrade.  Mas, acho que estamos saindo dos subterrâneos.

Pergunta (Gonçalves Júnior)
Clécia, alguns escritores seguem uma espécie de "rotina" para o ato de escrever, seja quanto ao horário ou ao local, etc. Você segue alguma rotina quando escreve ou basta-lhe a inspiração?

Resposta (Clécia Santos)
Sim! Adoro o silêncio, as músicas lentas e as madrugadas. São meus redutos poéticos!



Pergunta (Gonçalves Júnior)
Em relação ao tempo de escrita, você demora muito pra terminar um poema ou escreve como lhe vem à cabeça e depois vai moldando, trabalhando cada palavra no verso até achar que ficou bom o poema?

Resposta (Clécia Santos)
Escreve sempre como vem a inspiração. Mas de vez em quando, acho que falta algo e refaço. Mas há poemas, em que as palavras nos procuram e saem lindos!

Comentário (Ivam Pinheiro)
Parabéns, amiga Clécia Santos. Sua poesia transmite a simplicidade da beleza e a clareza do sentir natureza e ser no poema de bem amar. Fácil de dizer, a sua poética é linda e eclética no expressar a maravilha do viver, seja ser poeta ou retratando na essência do sentir as impressões e expressões de ser(es) poetado(s). E a natureza é o seu habitat literário e seu diário prazer são letras que se palavreiam simplicidade generosamente belas para nós leitores e fãs de seu trabalho poético.

Pergunta Gonçalves Júnior
Você pretende escrever outros estilos de textos (contos, crônicas...)?

Resposta (Clécia Santos)
Escrevo bem micro contos... (Espero agradar!) (Risos) Mas não pretendo mudar. Pretendo que seja de poemas e poetrix.

Pergunta (Gonçalves Júnior)
O que você pensa sobre o mercado editorial brasileiro na atualidade? As novas tecnologias ajudam ou atrapalham o processo de formação de novos leitores?
Acho que a luta é constante no mercado editorial. Muito ainda tem que ser feito no processo de divulgação e vendas mesmo. E não acho que as novas tecnologias atrapalhem, elas selecionam, e muitas vezes, sabemos distinguir o que é bom ou não.

Comentário (Gonçalves Júnior)
Um exemplo de bom uso das tecnologias é esse grupo. Nele, a qualquer hora e em qualquer lugar podemos ler bons textos e interagir com excelentes autores, artistas, professores e leitores. Obrigado, Clécia. Sinto-me contemplado pelas suas respostas.

Resposta (Clécia Santos)
Muito obrigada pelo carinho que tem com esse grupo da SPVA. Fico feliz que essa ideia de divulgação mensal, contemple nossos trabalhos nesse espaço. Parabéns a gestão de Ozany Gomes!



Pergunta (Ivam Pinheiro)
Clécia, de toda sua produção literária, até o atual momento, com certeza você tem os seus poemas prediletos, que nutre mais carinho. Você pode citar para nós, o título de 3 (três) poemas que você mais tem afeição na sua obra literária?

Resposta (Clécia Santos)
Ok! Mas sem muito apegos, José Ivam:
Flor de Cactus - O Caminho da Água.
Angel, brisas & poesias - todos.
Seiva de Palavras - todos os poetrix e o poema homenageado: SEIVAR.

Pergunta (Roberto Noir)
Clécia, gostaria que você nos explicasse o que é poesia feminina. Ela realmente existe ou é apenas uma ilusão conceitual? Se existe, quais suas características e como diferenciá-la da poesia masculina?

Resposta (Clécia Santos)
Noir! Os poemas femininos são bem diferentes dos feitos pelos poetas. Como uma pequena pitadinha disso temos um livro chamado APENAS PALAVRAS de José de Castro. Sei que vc leu e o achou excelente. Não acho que é uma ilusão conceitual! É verdade sim!

Pergunta (Roberto Noir)
Sim, mas qual seria a diferença entre a poesia feminina e a masculina?

Resposta (Clécia Santos)
Acho que os homens não têm uma linguagem igual...Mesmo sendo sensuais, há uma diferença.
Nesse livro, José de Castro faz isso, essa brincadeira de ser feminino.

Comentário (Ivam Pinheiro)
Exemplo de poesia feminina: A letra música-poema de Chico Buarque - Folhetim. "Se acaso me quiseres sou dessas mulheres que só dizem sim..."

Pergunta (Roberto Noir)
Eu gostaria que você me respondesse de uma forma mais conceitual: exemplo: poemas masculinos tem as características A, B e C. Femininos possuem as características X, Y e z

Comentário (Ivam Pinheiro)
O ser poetado é sempre o feminino.

Comentário (Roberto Noir)
Nesse caso, Ivam, o eu poético é feminino, mas falo de características. Características que me façam ler um poema e dizer: foi uma mulher (ou homem) que escreveu.


Comentário (Ivam Pinheiro)
Existem escritos românticos ou não que expressam o sentir de forma ampla e geral -  o amor, dor, saudade, repulsa ou opinião que serve tanto no feminino como no masculino.

Comentário (Clécia Santos)
Bem, não sou experiente nisso. Mas, sei que dificilmente escreveria coisas duras, de palavras muito sensuais me referindo às mulheres.  Posso aqui lhe dar um bom exemplo de poesia masculina, o nosso amigo Radyr Gonçalves.

Comentário (Ivam Pinheiro)
Não é dessa forma. Ou feminino... ou um sentir que se enquadra para os dois gêneros.

Comentário (Roberto Noir)
Mas eu não me refiro aos pronomes pessoais. Eu poderia escrever algo que falasse bem do corpo masculino se eu fosse gay, por exemplo.

Comentário (Rita Cruz)
Não vejo muita diferença entre dualidades.
Como diz a música: "ser um homem feminino, não fere o meu lado masculino,
se Deus é menina e menino, sou masculino e feminino..."

Comentário (Roberto Noir)
Minha dúvida é como conceituar poesia feminina e masculina, sem demonstrar a atração pelo sexo oposto.

Comentário (Ivam Pinheiro)
A exemplo de Chico Buarque, que mostra em várias de suas letras, expressando o sentir da poesia feminina.
Exemplos:
Foi um sonho medonho...
O meu amor tem um jeito que é só meu...

Comentário (Clécia Santos)
Poesia é poesia e nada mais que isso. As situações são diversificadas. Mas acho sim, que existe a diferença entre uma e outra.

Comentário (Rita Cruz)
No que me remete ao poeta, ele poder ser o que quiser. Até mesmo uma folha ao vento.

Comentário (Roberto Noir)
Pois é, mas se nós afirmamos que existe diferença, deve haver uma maneira de conceituar, do contrário não existe


Comentário (Ivam Pinheiro)
Acho que este tema pode ser motivo para um debate específico, em outro momento.

Comentário (Roberto Noir)
Bom, o que estamos falando aqui faz parte da pergunta que eu fiz.

Pergunta (Ivam Pinheiro)
Clécia, sua maior alegria na poesia?

Resposta (Clécia Santos)

Olha amigo, é ver que sou lida. Que alguma poesia tocou alguém.


Pergunta (Alfredo Neves)
Em que você se insere, em qual escola, qual seu estilo?

Resposta (Clécia Santos)
Eu me insiro num estilo poético romântico e bucólico.

Pergunta (Alfredo Neves)
Clécia, a felicidade é mesmo oriunda do mundo mágico do poeta e da poetisa ou a felicidade pode vim de qualquer satisfação mundana.

Resposta (Clécia Santos)
A felicidade vem do mundo mágico que construímos cada dia. A felicidade poética é a grande novidade da inspiração que vem sem sabermos de onde, e enfim, escrevermos um poema que todos e todas ao lê-lo, transportam-se para o universo dos sonhos.

Pergunta (Eva Potiguar)
A inspiração da poeta Clécia? Quando? Quando você percebeu essa condição poética de ser e fruir?

Resposta (Clécia Santos)
A inspiração vem espontânea e não bate à porta... vem instantaneamente. A inspiração é livre, chega de diversas formas. Músicas, imagens e pessoas.

Pergunta (Eva Potiguar)
Quando você se identificou como poeta pela primeira vez? Quando percebeu isso?

Resposta (Clécia Santos)
Ainda criança, uns 13 anos creio. Fiz muitos poemas bobos e com o tempo me aprimoro e aprendo. A poesia é vivência. Uma evolução constante. Sem trégua.

Pergunta (Adélia Costa)
O que te inspira na vida e poesia?

Resposta (Clécia Santos)
Na vida, minha família e meus amigos e amigas. E essa alegria de viver. A vida me inspira muito e quase sempre a minha própria solidão me joga a isso. Muito bom! A natureza e ela se misturam. Gosto disso... De coisas simples do cotidiano.


Pergunta (Patrícia Almeida)
Qual o significado da poesia na sua vida, ou seja, o que ela representa para vc? Ela de alguma forma serve como subsídio para te reinventar?

Resposta (Clécia Santos)
Olha Patrícia, sou daquelas mulheres resistentes na poesia! Penso principalmente em fazê-las e me agrado muito. Depois as exponho com certo receio de quem vive incompleta. Sou inquieta demais para pensar se agradei... elas me incluem em seus abraços.

Perguntas (Adélia Costa)
Entrevista: 
Um sonho?
Um livro?
Um autor?
Autores prediletos?
Por que Angel?
Ainda pretende lançar livros?
E o amor...  kkk...

Respostas (Clécia Santos)
Ser poeta!
Tantos, mas aqueles que viajo. Pode ser de poemas ou prosas. Atualmente os livros de autores potiguares.
Angel é minha alma e essência.
Sim, pretendo...

Pergunta (Cassia Ribeiro)
Clécia, em qual você se identifica mais, no poetrix ou na poesia?

Resposta (Clécia Santos)
Risos... para Cássia... minha caixinha de surpresa: os poetrix... amo demais tudo em relação aos mesmos.

Pergunta (Josivan Alves)
Clécia amor, autores regional e local quem você admira?

Resposta (Clécia Santos)
Autores potiguares preferidos - João Andrade, José de Castro, Paulo Caldas Neto, Dilson Ferreira, Alfredo Neves, José Ivam, Marcelo de Cristo, Roberto Noir, Sandemberg Oliveira, Lívio Oliveira, Jarbas Martins, entre outros.

Pergunta (Patrícia Almeida)
Clécia, os admiradores de sua poesia, poderiam te nomear como poetisa do amor? Eu tenho esse sentimento ao ler seus trabalhos.


Resposta (Clécia Santos)
Nem sei bem, Patrícia! Acho-me triste em alguns poemas. E isso é reflexo de uma vida solitária.

Pergunta (Ozany Gomes)
Clécia, com base na pergunta de Cassia Ribeiro, explique... poetrix não é poesia?

Resposta (Clécia Santos)
Poetrix é um terceto poético com títulos e poemas podem ser livres, sonetos ou outras formas mais longas como um cordel.

Pergunta (João Andrade)
Clécia, como você vê o atual cenário da poesia potiguar?

Resposta (Clécia Santos)
Eu percebo uma quebra de silêncios... prolongados silêncios. Vejo um GRITO real de ótimos poetas e escritores. Sou orgulhosa de vocês, que me inspiraram a continuar na luta. A nível nacional, quiçá internacional. Torcendo para isso. Acredito. Você é um de meus prediletos João Andrade. Além de poeta é artista plástico.

Pergunta (João Andrade)
Clécia, existe poesia feminina? Como você vê a produção poética de nossas poetisas e qual delas você nos recomenda a leitura?

Resposta (Clécia Santos)
Hum!! Achei bem interessante esse termo Poesia Feminina! E olhe existe sim! Inclusive li o livro do poeta José de Castro, “Apenas Palavras” e descobri que sim. Ele foi demais! Gostei desse livro de José! Eu recomendo as poetisas: Jeanne Araújo, Leocy Saraiva, Drica Duarte, Jania Souza entre outras talentosas. Elas são ótimas! Maria Maria também!

Pergunta (Mizael Souza)
Clécia, como você se define enquanto artista?
De que momentos da sua vida você tira suas maiores inspirações para escrever?
Gostaria de saber também qual o seu escritor predileto.

Resposta (Clécia Santos)
Mizael me defino como uma pessoa inquieta. Em plena evolução e incompleta. Sei que amanhã serei melhor que hoje. Essa é minha certeza.
Os momentos podem ser alegres ou tristes, a inspiração chega sem aviso prévio. Mas gosto de ouvir músicas suaves, sentir uma brisa e ficar num cantinho bom e agradável. O barulho me incomoda muito!
Nacional: Manuel de Barros, meu momento atual.  E potiguares, muitos! Já citei alguns por aqui.

Pergunta (Ingrid Ribeiro)
Gostaria de saber por que no poetrix "Delicada", do livro “Seiva de Palavras”, você utiliza Borbolete-me?  Por que o poetrix "Intensa"?

Resposta (Clécia Santos)
Linda Ingrid Ribeiro! São delicadezas pelas quais uso o neologismo, para fazer um convite: Seja delicado (a)! Ou seja, abrace-me!
O poetrix Intensa é um outro que gostei muito de escrever. Nele falo:
Em silêncio
mas aguarde,
meu grito!
Acho que toda a mulher tem mil faces. Esse poetrix foi minha homenagem para nós mulheres!
Agradeço pelo carinho de vocês! Acho que agrado adolescentes e espero que vocês sejam maravilhosas multiplicadoras dos poetas e poetisas potiguares. Percebo isso! Parabéns meninas!

Comentário (Adélia Costa)
Eu sabia que ainda estava na adolescência... Por isso tenho me agradado tanto dos teus poetrix... Tem me dado até trimilix...kkk

Pergunta (Adélia Costa)
Clécia biobeleza: o que tens a dizer para pessoas como eu, que ama ser tiete, mas anda se aventurando em uns rascunhos inspirados e incentivados por TI?

Resposta (Clécia Santos)
Adélia! Acho que o poetrix é uma nova forma de comunicação poética que agrada todas as idades. Um fazer quase brincante de jogos de palavras que buscam reduzir poeticamente o que um poema maior quer dizer.
Você se descobre inquieta! Que tem muito para se descobrir e agradar em diversas formas. Estou feliz que tenha uma tiete assim, plena de vontade de voar, ser feliz e de ser poetisa.

Pergunta (Arlete Santos)
Clécia, há alguém na família que escreve? Você acredita mais em inspiração ou técnica?

Resposta (Clécia Santos)
Oi! Arlete!! Na minha família tive grande influência do meu falecido pai. Ele me incentivou muito para escrever bem! Afinal era professor da Língua Portuguesa. Mas acho que a inspiração vem sem a preocupação de técnicas. Embora com o tempo melhoramos bastante. No cuidado com a escrita.

  
Pergunta (Arlete Santos)
Você acha que sua poesia pode, de alguma forma, ajudar alguém que esteja tristemente sem rumo?

Resposta (Clécia Santos)
Olha Arlete...Um poema é muito subjetivo! Ele pode tocar uma pessoa e outra não. Depende do momento que ela se encontra e bem como qual o poema em destaque para esse momento.

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